A histeroscopia no sangramento uterino anormal

O sangramento uterino anormal é mudança no padrão mentrual normal, seja em duração, frequência, volume e regularidade. O diagnóstico do distúrbio menstrual pode ser corroborado pela anemia ou deficîência de ferro observado em exames laboratoriais.

O sangramento uterino anormal pode ser provocado por alterações estruturais do útero, como leiomiomas, adenomiose, pólipos endometriais, hiperplasia endometrial e neoplasias malignas. Também pode ser provocado por outros problemas de saúde não relacionados ao útero, como disfunções hormonais, uso de medicações hormonais, coagulopatias, hepatopatias e até alterações desconhecidas.

A histeroscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, sem a realização de cortes, sem necessidade de pontos, através da introdução de uma fina câmera pelo canal vaginal e pelo colo uterino. Por ser miminamente invasivo, raramente precisa de internação e permite uma rápida recuperação pós-operatória, praticamente sem dor e sem sangramento.

A histeroscopia permite realizar o diagnóstico e, muitas vezes, permite realizar o tratamento no mesmo ato cirúrgico. Através da histeroscopia é possível diagnósticar e tratar pólipos, leiomiomas, adenomiose, hiperplasias, malignidade e endometrites.

Muitas mulheres que apresentam sangramento uterino anormal estão em idade reprodutiva e tem desejo de concepção. As patologias uterinas, como pólipos, leiomiomas, adenomiose, hiperplasias, endometrites e sinéquias, podem provocar sangramento uterino anormal, mas também serem causas de infertilidade. A histeroscopia pode fazer o diagnóstico e tratamento destas causas de infertilidade, com mínimo trauma a cavidade uterina, aumentando as chances de uma gravidez.

Se você tem apresentado sangramentos fora do comum, não adie a avaliação. Procure o seu cirurgião ginecológico. Agende sua consulta.

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Dr. Heitor Rodrigues

CRM/SP 120.966 │ RQE 50.380