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Mito ou verdade: o avançar da idade é um fator de risco para a incontinência urinária?

  • heitorleandro
  • 6 de fev.
  • 1 min de leitura

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Verdade. Com o passar dos anos, as mulheres têm, sim, maior propensão a desenvolver incontinência urinária devido a mudanças naturais no corpo com o envelhecimento. A perda de força e massa muscular do assoalho pélvico e as mudanças do tecido conjuntivo (colágeno e elastina), que dão suporte à bexiga e à uretra, podem comprometer a continência urinária.


Fatores como a menopausa também contribuem, pois a redução de estrogênio enfraquece os tecidos da região pélvica. Além disso, condições como obesidade, histórico de partos vaginais, cirurgias pélvicas e doenças crônicas, como diabetes, aumentam o risco de incontinência.


Muitas mulheres desenvolvem sintomas associados a incontinência urinária, como a dor pélvica, dor na relação sexual, incontinência fecal, constipação intestinal, prolapso dos órgãos pélvicos pela vagina e dificuldade para esvaziar a bexiga.


É importante lembrar que a incontinência urinária nunca deve ser considerada "normal", ou é algo com o qual a mulher precisa conviver, ou faz parte do envelhecimento, como costumamos ouvir.


Existem tratamentos eficazes que nem sempre envolvem uma cirurgia, como fisioterapia pélvica, laserterapia vaginal e medicamentos.


Nos casos refratários, existem cirurgias minimamente invasivas que envolvem a colocação de faixas na região uretral (os Slings), a aplicação de toxina botulínica intravesical e até o implante de eletrodos na coluna sacral.


Se você está enfrentando sintomas de incontinência, agende uma consulta. O cuidado adequado pode devolver sua qualidade de vida e confiança no dia a dia.



Dr. Heitor Rodrigues

CRM/SP 120.966 │ RQE 50.380

 
 
 

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