Anticoncepção em mulheres acima dos 40: cuidados e opções
- heitorleandro
- 8 de set.
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Após 40 anos, muitas mulheres acreditam que a contracepção já não é mais necessária. No entanto, mesmo com a fertilidade reduzida, a chance de gravidez ainda existe. Nesta fase, uma gestação pode trazer riscos maiores tanto para a mãe quanto para o bebê, como malformações, diabetes mellitus gestacional, hipertensão gestacional, aborto e parto laborioso. Por isso, a escolha do método contraceptivo deve ser feita com atenção, considerando a saúde geral, os fatores de risco individuais e as mudanças hormonais naturais dessa etapa da vida.
Mulheres acima dos 40 tendem a ter mais contraindicações para métodos hormonais combinados, como pílulas, adesivos ou anéis vaginais, especialmente se houver histórico de enxaqueca, hipertensão, tabagismo, diabetes e obesidade. Nesses casos, os métodos com progestagênio isolado, como o DIU hormonal, o implante subcutâneo e a pílula de progesterona isolada, podem ser alternativas mais seguras.
O DIU de cobre, que não contém hormônios, também é uma excelente opção para quem deseja evitar o uso hormonal e ainda manter um método eficaz por longos anos. Já para mulheres que não desejam mais engravidar e buscam uma solução definitiva, a laqueadura tubária pode ser considerada. A anticoncepção precisa ser discutida e dividida entre o casal e a vasectomia também é uma opção de contracepção definitiva.
Independentemente da escolha, é fundamental que o método esteja alinhado com os objetivos, estilo de vida e condições clínicas da paciente. Uma avaliação ginecológica individualizada é o melhor caminho para garantir proteção, segurança e bem-estar.
Se você está nessa fase e ainda tem dúvidas sobre qual método é o mais adequado, agende uma consulta para conversar sobre suas opções. Cuidar de si também é uma forma de liberdade.
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Dr. Heitor Rodrigues
CRM/SP 120.966 │ RQE 50.380










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